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sábado, 22 de outubro de 2011

Andropausa...?

Já sabemos que a mulher, a uma certa altura da sua vida, deixa de ter menstruação. Porquê? Os ciclos ováricos e menstruais cessam: deixa de haver desenvolvimento folicuar, responsável pela produção de estrogénios, e deixa de haver corpo amarelo (libertado aquando da ovulação), responsável pela produção de progesterona. Estas duas hormonas são responsáveis pelo desenviolvmento do endométrio, no útero. Não há óvulos, não há endométrio, não há menstuação.

Mas será que só a mulher passa por este tipo de fase? Os homens também passam por uma fase idêntica.




Sabemos que o homem produz esparmatozóides até ao fim da vida, mas outros mecanismos sofrem algumas "alterações". Essa fase tem o nome de Andropausa. Mas afinal, o que é a andropausa?


É um período de alterações hormonais, fisiológicas e químicas pelo o queal o homem passa, normalmente entre os 40 e 50 anos. Também existem casos em que essa fase ocorre aos 35 ou 65 anos.


Essas alterações afectam diversos aspectos da vida do homem:
- Dificuldade em conseguir ou manter a erecção;
- Perda de interesse por sexo;
- Ejaculação Precoce;
- Perda de memória;
- Cancro da Próstata;
- Nervosismo;
- Insónias;
- Perda de cabelo;
- Diminuição da massa muscular;
- Alterações de humor;
- Doenças cardiovasculares;
- Osteoporose;
- Problemas na relação do casal;



Alguns homens não apresentam sintomas. Outros começam a sentir-se inseguros a partir do 40 anos.
“Uma das barreiras que impedem os homens de falar sobre a andropausa (fase semelhante à menopausa, que acomete a mulher) é o medo de ser pouco viril. Muitos preferem morrer antes de reconhecer que a ereção deixou de ser igual à de antigamente. Outros têm receio de não satisfazer mais as suas parceiras”, diz o sexólogo Gabriel Guevara, da Sociedade Mexicana de Sexologia Humanista Integral. “Qualquer que seja a origem da disfunção sexual, uma vez iniciada a interação de fatores psicológicos, físicos e interpessoais, é muito difícil para o homem recuperar o seu equilíbrio”, diz o andrologista Roberto Cervera, do Hospital Juarez, no México. “Se perder a ereção durante o tratamento medicamentoso, por exemplo, o homem começará a se preocupar se o seu pênis funcionará ou não na próxima vez em que tentar uma relação.”

Os maiores inimigos são o stress e preocupações, pois são eles que deixarão os homens menos capazes de responder a estímulos sexuais.
“A parceira, portanto, poderá sentir que a culpa é dela ou não se sentir suficientemente atraente aos olhos do amado. Se não for estabelecido um diálogo poderá haver uma separação. Também pode acontecer de o casal ficar cada vez mais envergonhado, temeroso e frustrado de tal modo que fica difícil a recuperação”, diz Guevara. “É preciso lembrar que a andropausa é passageira.”


Como é produzida a testosterona?
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1 - A hipófise, uma glândula do cérebro, libera os hormônios luteinizanante (LH) e o folículo estimulante (FSH).

















2 - No testículo, o LH atua nas células de Leydig estimulando a produção da testosterona, o principal hormônio masculino.












 









 
O problema da andropausa

Com a idade, a produção de espermatozóides diminui porque o processo de transformação do colesterol em testosterona não se realiza com eficácia.

A andropausa é passageira, mas precisa de ser tratada. O acompanhamento médico é fundamental. O tratamento consiste na reposição do equilibrio hormonal que pode ser veito:
  • Comprimidos via oral;
  • Adesivos para a pela;
  • Injecções intramusculares.
O tratamento irá retardar a osteoporose, diminuição de disturbios neurológicos, melhorar o desempenho sexual e sobretudo melhorar a qualidade de vida do homem.

No caso de impotência sexual, o médico pode recomendar o uso de medicamentos para reverter a situação ( como  por exemplo sildenafil, fentolamina, a dhea (hormonada supra-renal) e a alprostadil (injectável no pénis ou supositório na uretra).)

A alimentação do homem nesta fase deve ser à base de legumes, verduras e frutas, pois estes têm um alto teor de sais e vitaminas. Devem ser evitados alimentos ricos em colesterol e açúcares.


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