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sábado, 17 de março de 2012

Caminho contra a infertilidade...

A partir de células estaminais podemos obter óvulos...



     No futuro poderá ser possível criar um número ilimitado de óvulos humanos para aumentar o sucesso dos tratamentos de fertilidade. A descoberta é de um grupo de investigadores norte-americanos, que demonstraram a hipótese de encontrar em mulheres adultas células estaminais que produzem óvulos em laboratório e que, com experiências em ratos, observaram que estes óvulos podem ser fecundados.
 
    O estudo foi publicado na revista Nature e vem refutar a teoria estabelecida atualmente, segundo a qual os óvulos com que as mulheres nascem são aqueles que terão durante a vida inteira. De acordo com Jonathan Tilly, coordenador da investigação, os resultados - que vêm complementar testes já realizados em roedores em 2004 - "desmentem essa realidade".
 
Tilly e a sua equipa, da Harvard Medical School no Massachussets, EUA, encontraram e isolaram as células estaminais capazes de criar óvulos nos ovários de mulheres em idade fértil. O procedimento foi feito através da procura de uma proteína, a DDX4, uma característica única destas células.
 
Células estaminais
    Os cientistas constataram que, quando cultivadas em laboratório, as células estaminais "geraram espontaneamente" óvulos imaturos - os chamados ovócitos, com aparência e comportamento idêntico aos presentes no organismo feminino. Estes foram, depois, maturados ao serem envolvidos em tecido vivo do ovário humano, enxertado nos ratos.

Descoberta poderá revolucionar tratamentos de fertilidade
 
    Jonathan Tilly explicou à Nature que "o principal objetivo do estudo era provar que as células estaminais produtoras de ovócitos existem, de facto, nos ovários das mulheres". O especialista afirma que as conclusões "abrem a porta ao desenvolvimento de tecnologias inéditas para ultrapassar a infertilidade em mulheres e, quem sabe, retardar a falência dos ovários".
 
Allan Pacey, especialista em fertilidade da Universidade de Sheffield, disse à BBC que este "é um bom estudo, que mostra de forma convincente que os ovários das mulheres contêm células estaminais capazes de dividir-se e gerar óvulos".
 
    De acordo com Pacey, esta descoberta "não reescreve apenas o 'livro de regras' atual, como é uma hipótese entusiasmante para a preservação da fertilidade das mulheres que estão a ser tratadas contra o cancro com quimioterapia, por exemplo, ou para ajudar as que sofrem de infertilidade. Ambos os problemas poderiam ser solucionados por meio da extração destas células e da produção de óvulos em laboratório", salientou.


quinta-feira, 15 de março de 2012

Bactérias com mais mobilidade são menos infecciosas

    As bactérias com maior mobilidade e que se multiplicam mais rapidamente são menos infeciosas do que as capazes de invadir e/ou destruir células do sistema imunitário, segundo um estudo recentemente divulgado.
    O estudo foi elaborado por dois grupos de investigação, do Instituto Pasteur (França) e do Instituto Gulbenkian de Ciência e Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e dos quais fazem parte os investigadores portugueses João Gama, Eduardo Rocha, do Instituto Pasteur, e Francisco Dionísio, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e do Instituto Gulbenkian de Ciência.
      Em declarações à agência Lusa, Francisco Dionísio explicou que com este estudo concluíram que as bactérias "com maior mobilidade, que se multiplicam mais rapidamente e que comunicam umas com as outras são menos infeciosas do que as que são capazes de invadir e/ou destruir células do sistema imunitário do hospedeiro".
"Porque as bactérias com mais mobilidade precisam de maior número de bactérias para atingir o sistema imunitário, ou seja, só causam infeções quando reúnem elevados níveis de células bacterianas", frisou.
Os resultados do estudo, realizado em dois anos e meio e que abrangeu 48 espécies de bactérias patogénicas -- algumas de várias estirpes da mesma espécie -- "têm implicações em saúde pública, já que ajudam a identificar padrões atuais na capacidade de infeção das bactérias, e contribuem para prever a evolução da capacidade de as bactérias provocarem infeção no futuro", acrescentou Francisco Dionísio.
    O estudo permitiu concluir que as bactérias que têm uma dose infeciosa baixa são as que conseguem invadir e destruir o sistema imunitário "porque penetram nas células do sistema imunitário".
Estes resultados são ainda importantes no contexto de guerra biológica, explicou o investigador.
"É o caso do antrax que necessita de cerca de 10.000 células, o que é pouquíssimo, porque representa menos de um miligrama de pó", explicou.
A Salmonela e meningite bacteriana -- tal como tuberculose e antrax -- são outras das bactérias que necessitam de baixos níveis de bactérias para causar infeção enquanto a pseudomonas precisa de um "elevadíssimo" número de bactérias para causar infeção, explicou o investigador.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Cancro do Colo do Útero

Coimbra lança teste para a deteção do cancro


     Este teste foi pensado e desenvolvido ao longo dos últimos cinco anos pela Infogene, empresa biotecnológica formada por investigadores da Universidade de Coimbra (UC).



É um kit simples que pode ser usado em casa e permite fazer uma auto-colheita para deteção do cancro do colo do útero, o segundo tipo de cancro mais frequente nas mulheres a nível mundial. O inovador Teste da Mulher vai ser lançado no mercado, no próximo dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.


     Além de ser o primeiro teste em Portugal que permite esta auto-colheita, é mais robusto e mais rápido do que o método clássico - teste de Papanicolau (citologia) - para detetar a presença do papilomavírus humano (HPV), responsável pelo surgimento da doença oncológica com a terceira maior taxa de incidência em mulheres portuguesas.

     O que torna único este novo método, é o facto de ser "um teste muito específico, capaz de identificar os 12 tipos de HPV de alto risco responsáveis pela infeção persistente que causa o cancro do colo uterino e de, em caso de resultado negativo, garantir à mulher um período de tranquilidade três vezes superior do que o método convencional", explica Rui Costa (na foto acima), diretor executivo da Infogene, num comunicado enviado ao Boas Notícias.
Por outro lado, realça o responsável, "é um método rápido, simples e seguro, cumprindo todas as normas da União Europeia. A mulher, em qualquer momento, com conforto e na sua intimidade, pode efetuar a colheita e enviar para análise".

     O teste - composto por um estojo (Kit) de auto-colheita e por um teste de deteção precoce do HPV - engloba um dispositivo em forma de "varinha" com uma porção de colheita, um tubo de transporte, um envelope pré-pago para envio da amostra, um folheto de instruções e um formulário de requisição. Após a colheita, a porção de colheita é colocada no tubo de transporte e este é enviado para o laboratório.

Dirigida especialmente a mulheres com mais de trinta anos (as que correm maior risco de desenvolver o cancro do colo do útero), a solução proposta pelos investigadores de Coimbra foi validada no Hospital Universitário de Uppsala, Suécia, através de um estudo comparativo com o teste de Papanicolau, em que participaram quatro mil mulheres.


    Numa primeira fase, o Teste da Mulher pode ser adquirido em laboratórios de análises clínicas, por um valor de 89 euros, mas o objetivo é que, a curto prazo, esteja também disponível em farmácias.






in:http://boasnoticias.clix.pt/noticias_Cancro-Colo-do-%C3%9Atero-Coimbra-lan%C3%A7a-teste-inovador-_10236.html

terça-feira, 13 de março de 2012

O envelhecimento - Descobertas novas pistas!

Equipa internacional dirigida por português faz importante descoberta sobre os telómeros

    O investigador português João Passos, do Institute for Ageing and Health, Universidade de Newcastle, liderou um estudo que dá novas pistas sobre o processo de envelhecimento. Publicado na revista «Nature Communications», o estudo revela que elementos de stress, agentes que danificam o DNA, como medicamentos para o cancro ou radiação danificam irreparavelmente os telómeros.

    Os telómeros encontram-se nas extremidades dos cromossomas e apresentam-se segundo uma estrutura que confere protecção ao material genétic
o de sofrer dados durante a divisão celular. Estes danos são factores importantes no processo de envelhecimento celular.

    Em conversa com o «Ciência Hoje», João Passos, explica que já se sabia que “os telómeros afectam o envelhecimento, pois vão encurtando com o tempo. Se os medissemos conseguríamos obter a idade celular”.

     O que se percebeu agora é que  “os telómeros são particularmente susceptíveis a danos no DNA e que o dano induzido por stress aos telómeros, até mesmo os mais longos, é irreparável”.

    A investigação “envolveu experiências com células de ratinhos que têm telómeros muito longos. Foram expostas a elementos de stress, ou seja, agentes que danificam o DNA”. Percebeu-se então que os telómeros ficaram danificados o que impede que as células sejam capazes de se regenerar. Além disso,“produzem moléculas inflamatórias que estão ligadas ao envelhecimento e a doenças”.

Uma das maneiras de tentar resolver estes problemas é eliminar as células senescentes (que vão envelhecendo) dos tecidos.  “Isto já foi feito (está descrito num artigo recente de investigadores da Mayo Clinic) e levou a uma melhoria na formação dos tecidos,  indica o investigador. Outra das hipóteses é eliminar a inflamação”.

Outra ideia seria reparar os telómeros para que as células se continuassem a dividir. No entanto, “este caminho é perigoso”, considera, pois a razão  “porque as células não se dividem pode ser por defesa, para impedir que células que possam provocar cancro se espalhem”.




terça-feira, 6 de março de 2012

Afinal os sustos funcionam mesmo!!

Sempre achei que fosse um mito a historia de um susto fazer com que paremos de soluçar, agora ja sei que é verdade e o porque que funciona mesmo ;)
espero que também vos tire a tal duvida xD


Soluço é uma contração espasmódica e involuntária do diafragma, um fino músculo em forma de cúpula e principal responsável pela respiração humana. O diafragma é auxiliado pelo nervo frênico, que está situado logo acima do estômago. Esse nervo está diretamente relacionado com o soluço, uma vez que essas contrações ocorrem devido a uma irritação do mesmo.

Existem diversas recomendações caseiras indicadas para acabar com essas contrações; uma delas afirma que o soluço é cessado quando a pessoa leva um grande susto. Essa afirmação é verdadeira: quando uma pessoa se assusta, seu organismo libera a substância adrenalina, que restabelece o funcionamento normal do nervo frênico e cessa o soluço.

No entanto, como não é possível se assustar propositadamente, a medida mais indicada para acabar com o problema é prender a respiração por alguns segundos, já que o gás carbônico em um nível mais elevado faz o nervo frênico voltar ao normal.

sábado, 3 de março de 2012

Esquizofrenia novas esperanças :)

Mais uma prova de que os vírus nem sempre são maus.
Os cientistas conseguiram recriar em laboratório neurónios de pacientes que sofrem de esquizofrenia, usando um pedaço de pele de uma pessoa que sofre de esquizofrenia e com ajuda de um vírus fizeram estas células voltarem a ser células tronco embrionárias e assim fabricaram os neurónios, o que ajudou para novas pesquisas.
Não consegui carregar o vídeo da reportagem mas vou deixar o link.                               http://www.youtube.com/watch?v=xlnJLgeiZk0&feature=related
Ola pessoal, estava a ver uma reportagem em que pela primeira vez, foi testado em humanos o transplante de células-tronco, retiradas do próprio coração, para combater a insuficiência cardíaca. E a estratégia teve bastante sucesso.
O uso de células-tronco aumentou a capacidade de o coração bombear sangue e fez com que o tecido afetado pelo infarto, considerado morto, conseguisse se regenerar.
Espero que gostem! *