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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Da argila à vida

No inicio da semana, na aula de Geologia, o professor referiu algo que me deixou cheia de curiosidade: Rna formado em argila. Como?? Através de algumas pesquisas, percebi como...






Foram experiências realizadas por cientistas norte-americanos que mostraram a hipótese de a sintese de moléculas orgânicas terem ocorrido na superficie de rochas e na argila existente na Terra primitiva. Particularmente na argila, que é rica em ferro e zinco, substâncias essas que actuam como catalizadores em reacções químicas. Neste caso, a argila tem a capacidade de "atrair/juntar" ácidos gordos. A tendência desses ácidos é de se juntarem em pequenos aglomerados. Os pesquisadores, no entanto, viram que a adição de um pouco de montmorillonita (um tipo de argila) à mistura aumentou em cem vezes essa tendência. As vesículas de dupla camada que surgiram da reacção englobavam as partículas de argila.
Como tanto o mineral quanto as camadas de ácido têm carga elétrica negativa (e portanto deveriam repelir-se), a hipótese dos pesquisadores é que uma camada de partículas positivas adjacente à argila atraia as vesículas. Os pesquisadores misturaram ainda RNA, marcado com uma tinta fluorescente vermelha, à argila. Ele também foi englobado -mais um passo em direção a uma "célula", com membrana e material genético. Na presença de mais matéria-prima, as vesículas cresceram, absorvendo-a, e os pesquisadores causaram a sua "divisão celular" (que ocorreu sem perda do material interno) fazendo-as atravessar uma rede de microporos.

"Se pudéssemos fazer com que o RNA iniciasse algum tipo de síntese dentro dessas vesículas, seria um grande passo. Mas esse é um grande projeto, ao qual ainda temos de dar prosseguimento", afirma Szostak (bioquimico da Universidade de Harvard, nos EUA). "Temos de ter a mente aberta e tentar simular um caminho completo, da formação das moléculas orgânicas à das células." Uma coisa, no entanto, é certa: matéria-prima não faltava.




Espero que tenham ficado esclarecidos e que tenham gostado... Eu fiquei, e não só! É bastante interessante ver que coisas que aparentemente não têm nada em comum, afinal secalhar até têm. E em especial, em assuntos tão importantes e tão curiosos como este: o inicio da vida na Terra!


Fonte: http://www.genismo.com/geneticatexto14.htm

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Células com 10 centímetros de diâmetro..!


Em Julho passado, durante uma expedição organizada pelo Instituto de Oceanografia Scripps e a National Geographic à Fossa das Marianas, o local mais profundo dos oceanos, foram encontradas pela primeira vez a dez mil metros de profundidade Xenophyophoreas, animais unicelulares parecidos com amebas mas que medem mais de 10 centímetros de diâmetro.

À volta destas que são as maiores criaturas unicelulares que existem, existia uma série de outras formas de vida que, em grande parte depende delas. Para levar a cabo esta missão, os engenheiros da National Geographic desenvolveram câmara robotizadas capazes de subir, descer e percorrer livremente a região submarina mais inexplorada do planeta.


 Sabe-se que as Xenophyophoreas são abundantes no fundo do mar, havendo mesmo sítios que estão literalmente forrados com elas. No entanto, não se tinham encontrado até agora a mais de sete mil metros de profundidade. A National Geographic filmou-as a 10 641 metros.

Apesar da sua abundância pouco se sabe sobre elas, pois não é possível traze-las à superfície sem as danificar gravemente, ficando assim impossibilitado o seu estudo em laboratório .

Apesar das dificuldades, investigações recentes demonstraram que estes seres vivos podem concentrar no seu organismo altos níveis de chumbo, urânio, mercúrio e suportam também uma quantidade muito elevada de metais pesados. Estão perfeitamente adaptados a viver na escuridão, a baixíssimas temperaturas e debaixo de uma pressão que poucos seres vivos podem suportar.

O biólogo que organizou a expedição, Doug Bartlett, considera que a investigação mostra que estes organismos podem dar abrigo a um grande número de seres multicelulares. A identificação destas células gigantes nos ambientes marinhos mais profundos da Terra abre novas vias para o estudo da biodiversidade, do potencial biotecnológico e da adaptação a ambientes extremos.


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Um Senhor e uma Vida

Aqui ficam alguns videos que fazem um apanhado das descobertas do Pai da Genética: Gregor Mendel












Foi realmente um grande trabalho e uma grande pesquisa de Mendel

Papá com os sintomas da mamã?


No meio de algumas pesquisas, encontrei um site que falava de alguns factos curiosos sobre a gravidez... Entre esses factos, chamou-me a atenção um em particular: Síndrome de Couvade (ou gravidez por simpatia). O que é? Bem, é um conjunto de sintomas que podem ser apresentados nos homens durante a gravidez das respectivas companheiras



Pois é, durante a gestação da companheira, os futuros papás podem sentir enjoos, engordar, ter desejos, crises de choro ou mesmo ficarem deprimidos. Em casos extremos, os homens podem mesmo desenvolver barriga idêntica a uma grávida até com 7 meses de gestação! Estes sintomas aparecem devido à ansiedade e necessidade que os homens têm em serem pais, e isto também por terem um forte elo de ligação (elevada afectividade) com a grávida. 




E não pensem que os casos de Síndrome de Couvade são raros, nada disso: estudos recentes mostraram que mais de metade dos futuros papás (cerca de 54%), sofrem dos sintomas de gravidez.

No caso de os sintomas se tornarem demasiado incomodativos e fugirem ao controle do homem, este deverá procurar ajuda psicológica.


Mas as curiosidades sobre esta "partilha de papéis" não fica por aqui. Há papás que chegam a sofrer de depressão pós-parto oito semanas após o nascimento do filho: desde sintomas de ansiedade, irritabilidade a mudanças de humor, 3,6 % dos homens são afectados (segundo um estudo das Universidades de Oxford e Bristol, Reino Unido). Tal fenómeno poderá ter a ver com ciúmes do bebé (visto que a mulher centra as suas atenções no seu filhote). 

"Era mais uma tarde de trabalho para Paulo Osório. Almoçou com os colegas e todos comeram o mesmo, mas a meio da tarde o futuro pai começou a sentir-se indisposto. Quando chegou a casa nem conseguiu jantar. «Sentia-me enjoado como nunca me tinha sentido. Naquela noite nem conseguia ver comida... Nunca me hei-de esquecer», conta o pai de 29 anos. O maior enjoo da sua vida culminou em dores de estômago fortes e fora do vulgar, vómitos e muita azia. Paulo ultrapassou aquela noite, mas nos dois dias seguintes nem conseguiu ir trabalhar. Não associou o que lhe aconteceu à gravidez da mulher, Rute. Só depois de falar com o seu médico é que se apercebeu dos sintomas. A seguir àquele enjoo, teve de se habituar às náuseas. E juntamente com esse mal-estar vinham as dores de cabeça. «Sou daqueles pais que engravidam», explica divertido. O seu filho Rodrigo está prestes a fazer um ano, e o pai recorda aqueles nove meses como «simplesmente maravilhosos»."


Isto há coisas... 

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

How the magic happens...

Os 4 videos que se seguem mostram-nos os processos que ocorrem na fase de gestação da mulher. Desde a fecundação ao parto. Como sabemos, o parto pode ocorrer de duas maneiras: parto normal ou parto por cesariana, e como tal temos muito gosto em mostrar vos uns videos que mostram como ocorrem estes dois tipos de parto.
Esperemos que gostem :)





A chamada "Amnésia Infantil"... lá está porquê que não me lembro daquilo...

Ás vezes ouvimos os nossos familiares falarem de algumas das nossas peripécias em bebés... "Ahh...lembras-te quando ias mexer nos vasos da tua mãe, e punhas a terra na boca, e depois ias buscar o sabonete para limpares a terra?" e nós..."Não."... Depois ficamos a pensar "como é que não me lembro dessas coisas?"


Pois é. Fica a questão: Porquê que não temos lembranças de quando éramos bebés?



É consenso entre os especialistas que os primeiros anos de vida são fundamentais na formação de cada indivíduo, mas apesar da importância que eles têm, não é possível lembrar do que vivemos antes de completar 30 meses, ou dois anos e meio de idade. Ainda que as experiências vividas na primeira infância possam resultar em traumas ou em associações afetivas que duram para o resto da vida, ninguém é capaz de identificar lembranças de quando era bebé.
De acordo com André Frazão, coordenador do laboratório de cognição do Instituto de Biociências da USP, existem diversas causas para o esquecimento dos primeiros anos. O fenómeno chamado de amnésia infantil deve-se, principalmente, às constantes mudanças estruturais que ocorrem no cérebro das crianças. Nos primeiros anos de vida, o sistema nervoso central ainda não está totalmente desenvolvido. “Nascemos com um encéfalo que tem cerca da metade do tamanho que terá no adulto, isso significa que a estrutura vai mudar, vão aparecer novas células e novas conexões neuronais”, diz Frazão.
Mas o encéfalo ainda pouco desenvolvido não significa que os conhecimentos a respeito do mundo não sejam registados, apenas que eles são arquivados de outra forma, em outro contexto e com outras referências, transformando-se numa informação à qual não podemos ter mais acesso quando adquirimos a linguagem e interpretamos o mundo com outros métodos. Mas as memórias dos primeiros meses continuam a influenciar-nos inconscientemente na vida adulta. “Por exemplo, o dia que a sua mãe lhe deu um cachorro com um ano de idade e você amou: aquele evento você não consegue identificar, mas as consequências afetivas de criar um vínculo com o cachorro são importantes nos próximos vínculos que você cria na vida”, explica o especialista.
Frazão ainda ressalta que a amnésia infantil se refere à memória declarativa, a memória que utilizamos para relatar eventos ou para “reviver” situações. Mas aprendizagens como andar e falar são outro tipo de memória, que não se perde com a idade. E mesmo eventos não identificáveis pontualmente transformam a criança, já que “a construção da vida é uma linha”, na qual os primeiros acontecimentos têm relação com os posteriores, diz o pesquisador.

Está explicado.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Manipulação da Fertilidade: Reprodução medicamente assistida

Quando tratamentos/terapias não resolvem os problemas de infertilidade num casal, técnicas diversificadas de reprodução assistida têm sido a solução. Tudo isso graças aos avanços dos processos biotecnológicos.

Na momento do diagnóstico, o médico (e pacientes) podem escolher entre diferentes técnicas, consoante os problemas que levam à infertilidade:
  •  Inseminação intrauterina ou inseminação artificial;
  • Fertilização in vitro;
  • Injeção intracitoplasmática de espermatozóides
Aqui fica um video acerca da última técnica referida, injeção intracitoplasmática de espermatozóides. Enjoy!




quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Algo diferente: Epidermodisplasia Verruciforme

Também conhecida como doença do ‘homem-árvore’, EV é uma doença hereditária extremamente rara que leva a formação de verrugas na pele que nunca param de crescer. Ela costuma manifestar-se entre um e 20 anos de idade e afeta normalmente as mãos e os pés. O único tratamento conhecido é a remoção cirúrgica das verrugas que voltam a crescer em seguida, o que exige cirurgias frequentes.


Em 2007, Dede, da Indonésia, teve quase seis quilos de verrugas removidas e hoje necessita novamente de cirurgia para poder utilizar novamente as próprias mãos.

É realmente uma doença que me deixou bastante impressionada, e que espero que gostem deste documentário que encontrei :)








sábado, 22 de outubro de 2011

Andropausa...?

Já sabemos que a mulher, a uma certa altura da sua vida, deixa de ter menstruação. Porquê? Os ciclos ováricos e menstruais cessam: deixa de haver desenvolvimento folicuar, responsável pela produção de estrogénios, e deixa de haver corpo amarelo (libertado aquando da ovulação), responsável pela produção de progesterona. Estas duas hormonas são responsáveis pelo desenviolvmento do endométrio, no útero. Não há óvulos, não há endométrio, não há menstuação.

Mas será que só a mulher passa por este tipo de fase? Os homens também passam por uma fase idêntica.




Sabemos que o homem produz esparmatozóides até ao fim da vida, mas outros mecanismos sofrem algumas "alterações". Essa fase tem o nome de Andropausa. Mas afinal, o que é a andropausa?


É um período de alterações hormonais, fisiológicas e químicas pelo o queal o homem passa, normalmente entre os 40 e 50 anos. Também existem casos em que essa fase ocorre aos 35 ou 65 anos.


Essas alterações afectam diversos aspectos da vida do homem:
- Dificuldade em conseguir ou manter a erecção;
- Perda de interesse por sexo;
- Ejaculação Precoce;
- Perda de memória;
- Cancro da Próstata;
- Nervosismo;
- Insónias;
- Perda de cabelo;
- Diminuição da massa muscular;
- Alterações de humor;
- Doenças cardiovasculares;
- Osteoporose;
- Problemas na relação do casal;



Alguns homens não apresentam sintomas. Outros começam a sentir-se inseguros a partir do 40 anos.
“Uma das barreiras que impedem os homens de falar sobre a andropausa (fase semelhante à menopausa, que acomete a mulher) é o medo de ser pouco viril. Muitos preferem morrer antes de reconhecer que a ereção deixou de ser igual à de antigamente. Outros têm receio de não satisfazer mais as suas parceiras”, diz o sexólogo Gabriel Guevara, da Sociedade Mexicana de Sexologia Humanista Integral. “Qualquer que seja a origem da disfunção sexual, uma vez iniciada a interação de fatores psicológicos, físicos e interpessoais, é muito difícil para o homem recuperar o seu equilíbrio”, diz o andrologista Roberto Cervera, do Hospital Juarez, no México. “Se perder a ereção durante o tratamento medicamentoso, por exemplo, o homem começará a se preocupar se o seu pênis funcionará ou não na próxima vez em que tentar uma relação.”

Os maiores inimigos são o stress e preocupações, pois são eles que deixarão os homens menos capazes de responder a estímulos sexuais.
“A parceira, portanto, poderá sentir que a culpa é dela ou não se sentir suficientemente atraente aos olhos do amado. Se não for estabelecido um diálogo poderá haver uma separação. Também pode acontecer de o casal ficar cada vez mais envergonhado, temeroso e frustrado de tal modo que fica difícil a recuperação”, diz Guevara. “É preciso lembrar que a andropausa é passageira.”


Como é produzida a testosterona?
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1 - A hipófise, uma glândula do cérebro, libera os hormônios luteinizanante (LH) e o folículo estimulante (FSH).

















2 - No testículo, o LH atua nas células de Leydig estimulando a produção da testosterona, o principal hormônio masculino.












 









 
O problema da andropausa

Com a idade, a produção de espermatozóides diminui porque o processo de transformação do colesterol em testosterona não se realiza com eficácia.

A andropausa é passageira, mas precisa de ser tratada. O acompanhamento médico é fundamental. O tratamento consiste na reposição do equilibrio hormonal que pode ser veito:
  • Comprimidos via oral;
  • Adesivos para a pela;
  • Injecções intramusculares.
O tratamento irá retardar a osteoporose, diminuição de disturbios neurológicos, melhorar o desempenho sexual e sobretudo melhorar a qualidade de vida do homem.

No caso de impotência sexual, o médico pode recomendar o uso de medicamentos para reverter a situação ( como  por exemplo sildenafil, fentolamina, a dhea (hormonada supra-renal) e a alprostadil (injectável no pénis ou supositório na uretra).)

A alimentação do homem nesta fase deve ser à base de legumes, verduras e frutas, pois estes têm um alto teor de sais e vitaminas. Devem ser evitados alimentos ricos em colesterol e açúcares.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Compreender a Tensão Pré-Menstrual...

Estudos revelam que a tensão pré-menstrual afecta cerca de 40% das mulheres, com idades compreendidas entre os 16 e os 50 anos. Os sintomas aparecem, sensivelmente, uma semana antes da menstruação.


Inchaço e dor nos seios, irritabilidade ou nervosismo, ansiedade ou tensão, depressão, enxaquecas, chorar com muita facilidade, e sem motivo aparente, desânimo, fadiga, dor no corpo, inchaço nas pernas e barriga, aumento de apetite, insónias, agressividade, cólicas, ou ainda aparecimento de acne, mudança de humor ou prisão de ventre são os sintomas que caracterizam o período de tensão pré-menstrual, denominado vulgarmente por TPM. A verdade é que são muitas as mulheres ao nível mundial a sofrer deste problema, que ocorre habitualmente entre os 7 a 10 dias antes do aparecimento da menstruação.

A TPM varia bastante de mulher para mulher. Algumas delas têm um número limitado destes sintomas de forma muito ligeira, enquanto que outras acabam por senti-los com uma grande intensidade. O principal problema é quando a existência dos mesmos acaba por interferir na vida diária das mulheres, quer seja a nível pessoal ou profissional. Muitas das mulheres nem atribuem à TPM alguns dos problemas psicológicos e físicos que enfrentam, mantendo-se assim na ignorância por muito tempo.

Segundo os especialistas, as causas da TMP centram-se numa mudança dos níveis hormonais durante a segunda fase do ciclo menstrual. Todavia há quem atribua a ansiedade e depressão à progesterona, hormona feminina que chega ao seu auge durante o referido período do seu ciclo. Embora os sintomas de tensão pré-menstrual possam ser sentidos em qualquer idade, a verdade é que após os 30 anos eles serão sentidos ainda com maior incidência. A partir desta idade, metade das mulheres sofre com este problema, contrapondo os 40% em idades inferiores aos 50 anos. Felizmente, ainda existem algumas excepções, isto é, mulheres que raramente apresentaram qualquer um deste sintomas e que nunca tiveram qualquer problema antes da menstruação.

Os médicos e os entendidos na matéria recomendam pequenas dicas para aliviar estes sintomas: exercício físico, comer menos sal, e consumir menos água e café, nos dez dias que antecedem a menstruação. Descansar e praticar alguns técnicas de relaxamento, como o Yoga, é igualmente útil para contornar o problema. No entanto, e caso os sintomas intensos persistam, o que tem a fazer é procurar o seu médico e esperar que ele lhe apresente a melhor alternativa.

Os problemas relacionados com a tensão pré-menstrual podem ser ainda agravados se nos dias anteriores à menstruação estiver com alguns problemas pessoais. Logicamente, que o seu organismo vai ressentir-se e aumentar ou intensificar estes sintomas. Mas, e lá porque está inchada antes da menstruação, tem ligeiras dores de cabeça, e se enervou com o seu chefe, fazendo com que ficasse de mau humor, isso não significa que esteja com TPM mesmo que faltem escassos dias para que lhe apareça o período. Para diagnosticar esse facto, terá que ter em atenção se os sintomas antes do período se têm vindo a registar mensalmente ou se é apenas algo esporádico. Não esquecer que a TPM surge dias antes da menstruação e que termina com o culminar da mesma. Se os sintomas se verificarem posteriormente, ou se não ocorreram com uma frequência mensal, então não estamos a falar de TPM.
O tratamento para a TPM vai depender do tipo de sintoma que apresente. Há mulheres que apenas necessitam de algumas vitaminas, outras de calmantes, nutrientes, antidepressivos, diuréticos, analgésicos, ou outros. A opinião do médico é fundamental para ditar qual o melhor caminho para conseguir solucionar esse problema. Por isso, não ouse medicar-se a si mesma! Um tratamento mais intenso apenas será efectuado quando a TPM afectar o seu desempenho no dia a dia, quer seja a nível social, profissional, pessoal e íntimo, pois caso contrário são tentadas sempre formas mais ligeiras de cura. Terapias como homeopatia ou acupunctura, ou a pílula anticoncepcional, podem ser formas de tratamento, mas o mais importante é a mulher tratar-se, acima de tudo, ao nível psicológico.
Cada mulher é um mundo, e o tratamento adequado para uma nem sempre é o acertado para outra, mesmo que ambas apresentem características muito semelhantes. Por isso, tratar a tensão pré-menstrual é algo que obriga a um cuidado extremo, no qual são necessárias avaliar as características gerais da paciente. Sempre que esses pequenos sintomas não afectem o seu quotidiano não podemos dizer que estamos perante um caso de TPM, por isso não comece desde já a julgar que tem que se ir tratar imediatamente. No entanto, e até à data, saiba que os tratamentos minimizam os sintomas, mas raramente os eliminam por completo, uma vez que não se tem a certeza da causa da TPM.
O mais importante de tudo é conhecer-se a si mesma, ao seu corpo, para daí se retirarem os melhores trunfos ao seu bem estar!

O mal vem nos genes... e esta hein? Infidelidade



Há uns tempos atrás estava a ver um programa de televisão, e chamou-me a atenção o facto de estarem a dizer que a infidelidade poderia ser provocada por um gene... Fiquei com o bichinho e resolvi investigar um pouco este assunto. E aqui está o que encontrei:

"Uma em cada quatro pessoas possui o gene da infidelidade        

Estudo norte-americano revela que uma em cada quatro pessoas possui o DR4, o gene da infidelidade, que leva as pessoas a sentir necessidade de trair os seus parceiros.

Esta pode vir a ser uma desculpa (quase) perfeita para as traições entre os casais. É que um estudo realizado numa universidade em Nova Iorque revela que existe um gene, o DRD4, que instiga as pessoas a serem infiéis.
E a presença deste gene é considerável. Segundo este estudo, uma em cada quatro pessoas possui-o, seja homem ou mulher.
No estudo foram analisadas 189 pessoas e foi possível apurar que as que tinham o gene DRD4 traíam duas vezes mais do que as outras.


Tendência pode ser substituída por política ou aventura

O que acontece é que as pessoas com esta característica genética sentem uma maior motivação quando traem. Justin Garcia, investigador que coordenou o estudo, explica: "A motivação parece vir da forma como o cérebro processa a dopamina, neurotransmissor ligado ao sistema de recompensas. É como se, durante a traição, eles recebessem uma descarga maior de prazer".
O investigador acrescentou ainda que estas pessoas até podem ter um relacionamento sério e feliz e, mesmo assim, sentir uma vontade quase incontrolável de serem infiéis.
Mas atenção, se o seu parceiro ou parceira tiver este gene não o/a considere um caso perdido. A verdade é que esta tendência para trair pode ser canalizada para outro tipo de atividades, esclarece-nos Justin Garcia. "O gene DRD4 também está ligado a uma visão política mais liberal e a um comportamento mais aventureiro"."



E agora digam-me, o que acham disto?


First Steps...

Seja Bem-Vindo ao blog de Biologia 12º ano de um grupo de alunas da Professora Cláudia Sobreiro, da Escola Secundária Poeta António Aleixo em Portimão. Nós somos as alunas Ana Estácio, Carolina Conduto, Natália Souza e Tiago Guerreiro, ao vosso dispor!


Este blog não só foi criado com o intuito de ajudar e incentivar os alunos (nós e vós) nesta aventura que é aprender Biologia, mas também com o intuito de dar informações e desmistificar alguns mitos e curiosidades em volta deste tema.


Contamos que colaborem nas discussões dos mais variados temas que prometemos abordar, e esperamos superar as vossas expectativas!


Vive e Aprende :-)