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terça-feira, 5 de junho de 2012

Os seis graus que podem mudar o mundo...



O mundo onde vivemos está a mudar rapidamente tudo por causa dos interesses e conforto do Homem.

No documentário da National Geographic abaixo podemos observar o devastador impacto ambiental que cada grau a mais de temperatura pode ter no nosso planeta nos próximos 100 anos
(o documentário é grande mas garanto-vos que vale a pena ler)


    Este documentário que dá que pensar, mostra detalhadamente as mudanças alarmantes que nos podem afectar a todos.O documentário apresenta uma variedade de transformações que podem mudar o mundo, devido ao aquecimento global.
Com um aumento de temperatura de 1 ºC, existirão mais desertos, com 2 ºC, os glaciares começarão a derreter rapidamente e os mares aumentam o seu nível. Algumas casas serão inundadas e as tempestades surgirão. Com 3 ºC, os incêndios aumentarão e as catástrofes tornar-se-ão frequentes.
 
    À medida que o efeito de estufa aumenta ano após ano, os cientistas alertam para o facto de a temperatura global poder aumentar 6 gruas Célsius ao longo do próximo século, o que causaria mudanças radicais no nosso planeta. Este documentário juntou o autor britânico Mark Lynas a especialistas meteorológicos e acompanha as conclusões a que chegam das mudanças que o mundo viria a sofrer com a subida de cada grau na temperatura global.

    Mesmo que a emissão de gases que provocam o efeito de estufa parasse imediatamente, as concentrações que já estão na atmosfera provocariam uma subida global de 0,5 ou mesmo 1º C. Mas e se a temperatura global aumentasse mais 1º?  Segundo Mark Lyna, autor de Os Seis Graus, as mudanças não seriam graduais. Os glaciares da Gronelândia e muitas das ilhotas mais a sul desapareceriam. Se a temperatura subisse 3º C, o Árctico deixaria de ter gelo no Verão, a floresta tropical da Amazónia secaria e condições atmosféricas extremas seriam uma norma. Com uma subida de 4º, o nível dos oceanos aumentaria drasticamente. Depois vem o problema das mudanças climatéricas se a temperatura global subisse mais um grau. Regiões onde actualmente temos clima temperado tornar-se-iam inabitáveis,  à medida que os homens lutavam pelos recursos que restam no mundo.  O sexto grau seria um cenário do dia do juízo final, com os oceanos a tornarem-se zonas marítimas devastadas, os desertos a avançarem cada vez mais e situações catastróficas a serem cada vez mais comuns.

Se não fizermos nada para reduzir esta ameaça quando começarmos a notar estes sinais, não haverá volta a dar para travarmos os efeitos do aquecimento global. 


Achei interessante postar este documentário porque este dá-nos a perfeita noção da gravidade a que o planeta está a ser sujeito tudo por causa do Aquecimento Global provocado pelo Ser Humano. Dá-nos também a perfeita noção de que temos que agir já, e que na minha opinião, se todas as pessoas de todo o mundo contribuírem um pouco de certeza que faremos a diferença, o problema é que os interesses económicos e interesses do género são "prioridade" para muitas pessoas. 
Tenho a certeza que podemos viver sem muita coisa que o Ser Humano faz e que prejudica o nosso planeta. Acho que a comunicação social de todos os países devia dar COMPLETA PRIORIDADE a esta situação para que todas as pessoas que assistam aos diversos programas de informação ganhem consciência da gravidade que estamos e iremos ser sujeitos para que possam ganhar vontade e motivação para ajudar o nosso planeta. Juntos faremos a diferença!! (Ps: pena muita gente no mundo não perceber isso!)

Fonte:

Carolina Conduto

     


sábado, 2 de junho de 2012

Mancha de plásticos no Oceano Pacifico!

  
   O local é conhecido como ‘vórtice Pacífico Ran’, é uma grande superfície do mar preenchida com plástico que vai a alguns metros abaixo do nível da superfície. É uma área equivalente a um hemisfério. Nos últimos meses, segundo o site, estima-se que a superfície esteja calculada em 26 milhões de quilômetros quadrados, com resíduos de plástico provenientes da costa leste do oeste da Ásia e das Américas.
O efeito sobre a vida marinha é devastador, cetáceos como baleias e golfinhos, como em toda a biodiversidade marinha, morrem afetados por elas”
Efeitos como o tsunami de 11 de março de 2011 no Japão teriam aumentado a quantidade de resíduos que se acumulam no ‘continente negro’, como é denominado por alguns ambientalistas. Ele garante que desses resíduos, cerca de 80% são provenientes da costa, e 20% dos resíduos são despejados por veículos de transporte. Nem a ONU e nem qualquer outra organização internacional tomou medidas sobre o assunto.
Localização
    O site afirma que a mancha foi descoberta em 2010, e está localizada entre as coordenadas 135 ° a 155 ° W e 35 ° a 42 ° N. Tem um tamanho estimado de corrente (Abril de 2012) de mais de 25,7 milhões km ² e é relativamente estável nesse local.
   O oceano de despejo é caracterizado por concentrações excepcionalmente altas de plástico suspensos e outros detritos foram presos pelas correntes do Giro do Pacífico Norte (um vórtice formado pelas correntes oceânicas). Apesar do seu tamanho é apenas visível a partir de satélites ou detectores de radar, para flutuar na água.
    Desde 1997, esta mancha tem vindo a crescer: estende-se por uma área sete vezes superior à superfície de Portugal.
    Existem duas manchas de lixo, também chamadas de "sopa de plástico" por serem sobretudo compostas por plásticos, uma de cada lado do arquipélago do Havai. O lixo é mantido no local pelas correntes oceânicas. No Pacífico Norte, com ventos fracos, as correntes tendem a empurrar qualquer material que flutue para o centro, uma área com pouca energia. Há poucas ilhas onde o lixo possa dar à costa, por isso, acumulam-se grandes quantidades. Algumas estimativas do Programa Ambiental das Nações Unidas apontam para a existência de quase três quilogramas de plástico por cada um de plâncton. A mancha de plásticos é conhecida como "o caminho de lixo da Ásia".
    A presença de tanto plástico é problemática para a vida marinha. De acordo com o Programa Ambiental das Nações Unidas, o plástico constitui 90% de todo o lixo flutuante nos oceanos e é a causa da morte de mais de um milhão de aves marinhas todos os anos, bem como de mais de cem mil mamíferos marinhos. Rolhas, isqueiros e escovas de dentes já foram encontrados nos estômagos de aves mortas, que as engolem pensando tratar-se de comida.




vocês? Acham isto justo? Temos todos de mudar de atitude, porque nós mesmos estamos a destruir o que mais é valioso para nós (o planeta). Não é justo a espécie humana não se interessar pelo bem estar do planeta, todos os ecossistemas que podemos ver hoje, quer marinhos ou terrestres já existiam antes da nossa existência como seres humanos e porque é que haveremos de os destruir? Não ganhamos nada com isso, só perdemos. É impressionante o que o Ser Humano é capaz de fazer! Que têm vocês a dizer sobre isto? 


Fontes:

Carolina Conduto

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Programa ABC no Brasil

Assim como existem pessoas para poluir, e para contribuir para o nosso fim, também ha quem se preocupe. Achei muito interessante esse compromisso. Espero que gostem! :)

Agricultura de Baixo Carbono

O rápido crescimento populacional mostra que é preciso aumentar a produção de alimentos de  forma sustentável e com resultados. Por isso, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) instituiu em junho de 2010 o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC).  A iniciativa pretende aliar produção de alimentos e bionergia com redução dos gases de efeito estufa.
Propostas do ABC

Para difundir uma nova agricultura sustentável, que reduza o aquecimento global e a liberação de carbono na atmosfera, o Programa ABC incentiva seis iniciativas básicas com metas e resultados previstos até 2020.


  • Plantio direto na palha: A técnica dispensa o revolvimento do solo e evita a erosão com a semeadura direta na palha da cultura anterior. A técnica protege o solo, reduz o uso de água, aumenta a produtividade da lavoura e diminui despesas com maquinário e combustível.
  • Recuperação de pastos degradados
  • Integração lavoura-pecuária-floresta
  • Plantio de florestas comerciais
  • Fixação biológica de nitrogênio
  • Tratamento de resíduos animais.

    Para quem quiser saber melhor sobre o assunto vou deixar o link do artigo

    http://www.agricultura.gov.br/desenvolvimento-sustentavel/programa-abc
      

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Nanotecnologia, fotossíntese e energias renováveis... Que combinação

Nos dias de hoje somos bombardeados com a importância de reduzir o nosso consumo, de reciclar e de utilizarmos fontes de energia renováveis. A poluição como a conhecemos tem vindo a depender cada vez mais dos actos de cada um de nós, e é urgente que nos consciencializemos das consciências das nossas acções e da nossa falta de cuidado com o ambiente. Porque é dele que dependemos, é dele que temos e devemos cuidar.


Todos nós já ouvimos falar de diversas fontes de energias renováveis, mas em pesquisas descobri informações sobre uma nova pesquisa que cientistas estão a efectuar para uma nova fonte de energia renovável: Fotossíntese e uso de nanotecnologia. Facto que ainda despertou mais o meu interesse, pois há poucos dias assistimos a uma palestra de nanotecnologia, e esta pesquisa encaixa-se perfeitamente.


Não restam dúvidas que é necessário que cada um de nós contribua com pequenas coisas como reciclar, para o bem-estar do ambiente e consequentemente o nosso bem-estar. É também importante encontrar energias alternativas, pois sabemos que combustíveis fósseis são finitos e cada vez dependemos mais deles. O desenvolvimento da tecnologia, neste caso o uso de nanotecnologia, permite-nos conciliar todos esses parâmetros.
E o futuro depende do nosso contributo. Desde os pequenos actos, a grandes pesquisas e descobertas de alternativas :) Fiquem então com a reportagem:


"Investigadores do Grupo de Dispositivos Fotovoltaicos e Optoelectrónicos da Universidade Jaume I de Castellón, dirigido por Juan Bisquert, desenvolveu, utilizando nanotecnologia, um dispositivo com materiais semicondutores que, em meio aquoso, consegue gerar hidrogénio de forma autónoma, utilizando unicamente a luz solar. Esta tecnologia, que recebe o nome de fotossíntese artificial inspira-se na fotossíntese que ocorre na natureza. A produção de hidrogénio de forma eficiente utilizando materiais semicondutores e luz solar é um desafio crucial para tornar realidade uma mudança do modelo energético que se caracterize pela sustentabilidade, baseando-se em recursos inesgotáveis e com respeito pelo meio ambiente.
O rendimento energético do dispositivo não é, para já, suficiente para se pensar na sua comercialização. Os cientistas estão a explorar diferentes formas de melhorar a sua eficiência e demonstrar que esta tecnologia constitui uma alternativa real.

O hidrogénio é um elemento muito abundante na superfície da Terra, principalmente na sua forma combinada com oxigénio, ou seja, água (H2O). A molécula de hidrogénio (H2) contém muita energia que pode ser libertada quando se queima, devido à sua reacção com o oxigénio atmosférico, sendo o único resíduo  do processo de combustão a água.

Para converter a água em combustível (H2) tem de se 'partir' a molécula H2O, separando os seus componentes. Para que o processo se realize se forma renovável (sem se recorrer a reservas fósseis) é necessário utilizar um dispositivo que empregue a energia da radiação solar sem nenhuma outra ajuda, que produza as reacções químicas que consigam partir a água e formar hidrogénio, tal como acontece às folhas das plantas. Por isso, este dispositivo é chamado de folha artificial.

O dispositivo é submerso numa solução aquosa e quando se ilumina com uma fonte de luz, produz bolhas de hidrogénio. Os investigadores utilizaram uma solução com um agente oxidante e estudaram a evolução do hidrogénio produzido pelos fotões.

O desafio mais importante é compreender os processos físico-químicos que se produzem no material semicondutor e na sua reacção com o meio aquoso, isto para racionalizar o processo de optimização do dispositivo."

Mais informações: http://www.elp.uji.es/index.php

sábado, 17 de março de 2012

Caminho contra a infertilidade...

A partir de células estaminais podemos obter óvulos...



     No futuro poderá ser possível criar um número ilimitado de óvulos humanos para aumentar o sucesso dos tratamentos de fertilidade. A descoberta é de um grupo de investigadores norte-americanos, que demonstraram a hipótese de encontrar em mulheres adultas células estaminais que produzem óvulos em laboratório e que, com experiências em ratos, observaram que estes óvulos podem ser fecundados.
 
    O estudo foi publicado na revista Nature e vem refutar a teoria estabelecida atualmente, segundo a qual os óvulos com que as mulheres nascem são aqueles que terão durante a vida inteira. De acordo com Jonathan Tilly, coordenador da investigação, os resultados - que vêm complementar testes já realizados em roedores em 2004 - "desmentem essa realidade".
 
Tilly e a sua equipa, da Harvard Medical School no Massachussets, EUA, encontraram e isolaram as células estaminais capazes de criar óvulos nos ovários de mulheres em idade fértil. O procedimento foi feito através da procura de uma proteína, a DDX4, uma característica única destas células.
 
Células estaminais
    Os cientistas constataram que, quando cultivadas em laboratório, as células estaminais "geraram espontaneamente" óvulos imaturos - os chamados ovócitos, com aparência e comportamento idêntico aos presentes no organismo feminino. Estes foram, depois, maturados ao serem envolvidos em tecido vivo do ovário humano, enxertado nos ratos.

Descoberta poderá revolucionar tratamentos de fertilidade
 
    Jonathan Tilly explicou à Nature que "o principal objetivo do estudo era provar que as células estaminais produtoras de ovócitos existem, de facto, nos ovários das mulheres". O especialista afirma que as conclusões "abrem a porta ao desenvolvimento de tecnologias inéditas para ultrapassar a infertilidade em mulheres e, quem sabe, retardar a falência dos ovários".
 
Allan Pacey, especialista em fertilidade da Universidade de Sheffield, disse à BBC que este "é um bom estudo, que mostra de forma convincente que os ovários das mulheres contêm células estaminais capazes de dividir-se e gerar óvulos".
 
    De acordo com Pacey, esta descoberta "não reescreve apenas o 'livro de regras' atual, como é uma hipótese entusiasmante para a preservação da fertilidade das mulheres que estão a ser tratadas contra o cancro com quimioterapia, por exemplo, ou para ajudar as que sofrem de infertilidade. Ambos os problemas poderiam ser solucionados por meio da extração destas células e da produção de óvulos em laboratório", salientou.


quinta-feira, 15 de março de 2012

Bactérias com mais mobilidade são menos infecciosas

    As bactérias com maior mobilidade e que se multiplicam mais rapidamente são menos infeciosas do que as capazes de invadir e/ou destruir células do sistema imunitário, segundo um estudo recentemente divulgado.
    O estudo foi elaborado por dois grupos de investigação, do Instituto Pasteur (França) e do Instituto Gulbenkian de Ciência e Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e dos quais fazem parte os investigadores portugueses João Gama, Eduardo Rocha, do Instituto Pasteur, e Francisco Dionísio, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e do Instituto Gulbenkian de Ciência.
      Em declarações à agência Lusa, Francisco Dionísio explicou que com este estudo concluíram que as bactérias "com maior mobilidade, que se multiplicam mais rapidamente e que comunicam umas com as outras são menos infeciosas do que as que são capazes de invadir e/ou destruir células do sistema imunitário do hospedeiro".
"Porque as bactérias com mais mobilidade precisam de maior número de bactérias para atingir o sistema imunitário, ou seja, só causam infeções quando reúnem elevados níveis de células bacterianas", frisou.
Os resultados do estudo, realizado em dois anos e meio e que abrangeu 48 espécies de bactérias patogénicas -- algumas de várias estirpes da mesma espécie -- "têm implicações em saúde pública, já que ajudam a identificar padrões atuais na capacidade de infeção das bactérias, e contribuem para prever a evolução da capacidade de as bactérias provocarem infeção no futuro", acrescentou Francisco Dionísio.
    O estudo permitiu concluir que as bactérias que têm uma dose infeciosa baixa são as que conseguem invadir e destruir o sistema imunitário "porque penetram nas células do sistema imunitário".
Estes resultados são ainda importantes no contexto de guerra biológica, explicou o investigador.
"É o caso do antrax que necessita de cerca de 10.000 células, o que é pouquíssimo, porque representa menos de um miligrama de pó", explicou.
A Salmonela e meningite bacteriana -- tal como tuberculose e antrax -- são outras das bactérias que necessitam de baixos níveis de bactérias para causar infeção enquanto a pseudomonas precisa de um "elevadíssimo" número de bactérias para causar infeção, explicou o investigador.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Cancro do Colo do Útero

Coimbra lança teste para a deteção do cancro


     Este teste foi pensado e desenvolvido ao longo dos últimos cinco anos pela Infogene, empresa biotecnológica formada por investigadores da Universidade de Coimbra (UC).



É um kit simples que pode ser usado em casa e permite fazer uma auto-colheita para deteção do cancro do colo do útero, o segundo tipo de cancro mais frequente nas mulheres a nível mundial. O inovador Teste da Mulher vai ser lançado no mercado, no próximo dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.


     Além de ser o primeiro teste em Portugal que permite esta auto-colheita, é mais robusto e mais rápido do que o método clássico - teste de Papanicolau (citologia) - para detetar a presença do papilomavírus humano (HPV), responsável pelo surgimento da doença oncológica com a terceira maior taxa de incidência em mulheres portuguesas.

     O que torna único este novo método, é o facto de ser "um teste muito específico, capaz de identificar os 12 tipos de HPV de alto risco responsáveis pela infeção persistente que causa o cancro do colo uterino e de, em caso de resultado negativo, garantir à mulher um período de tranquilidade três vezes superior do que o método convencional", explica Rui Costa (na foto acima), diretor executivo da Infogene, num comunicado enviado ao Boas Notícias.
Por outro lado, realça o responsável, "é um método rápido, simples e seguro, cumprindo todas as normas da União Europeia. A mulher, em qualquer momento, com conforto e na sua intimidade, pode efetuar a colheita e enviar para análise".

     O teste - composto por um estojo (Kit) de auto-colheita e por um teste de deteção precoce do HPV - engloba um dispositivo em forma de "varinha" com uma porção de colheita, um tubo de transporte, um envelope pré-pago para envio da amostra, um folheto de instruções e um formulário de requisição. Após a colheita, a porção de colheita é colocada no tubo de transporte e este é enviado para o laboratório.

Dirigida especialmente a mulheres com mais de trinta anos (as que correm maior risco de desenvolver o cancro do colo do útero), a solução proposta pelos investigadores de Coimbra foi validada no Hospital Universitário de Uppsala, Suécia, através de um estudo comparativo com o teste de Papanicolau, em que participaram quatro mil mulheres.


    Numa primeira fase, o Teste da Mulher pode ser adquirido em laboratórios de análises clínicas, por um valor de 89 euros, mas o objetivo é que, a curto prazo, esteja também disponível em farmácias.






in:http://boasnoticias.clix.pt/noticias_Cancro-Colo-do-%C3%9Atero-Coimbra-lan%C3%A7a-teste-inovador-_10236.html

terça-feira, 13 de março de 2012

O envelhecimento - Descobertas novas pistas!

Equipa internacional dirigida por português faz importante descoberta sobre os telómeros

    O investigador português João Passos, do Institute for Ageing and Health, Universidade de Newcastle, liderou um estudo que dá novas pistas sobre o processo de envelhecimento. Publicado na revista «Nature Communications», o estudo revela que elementos de stress, agentes que danificam o DNA, como medicamentos para o cancro ou radiação danificam irreparavelmente os telómeros.

    Os telómeros encontram-se nas extremidades dos cromossomas e apresentam-se segundo uma estrutura que confere protecção ao material genétic
o de sofrer dados durante a divisão celular. Estes danos são factores importantes no processo de envelhecimento celular.

    Em conversa com o «Ciência Hoje», João Passos, explica que já se sabia que “os telómeros afectam o envelhecimento, pois vão encurtando com o tempo. Se os medissemos conseguríamos obter a idade celular”.

     O que se percebeu agora é que  “os telómeros são particularmente susceptíveis a danos no DNA e que o dano induzido por stress aos telómeros, até mesmo os mais longos, é irreparável”.

    A investigação “envolveu experiências com células de ratinhos que têm telómeros muito longos. Foram expostas a elementos de stress, ou seja, agentes que danificam o DNA”. Percebeu-se então que os telómeros ficaram danificados o que impede que as células sejam capazes de se regenerar. Além disso,“produzem moléculas inflamatórias que estão ligadas ao envelhecimento e a doenças”.

Uma das maneiras de tentar resolver estes problemas é eliminar as células senescentes (que vão envelhecendo) dos tecidos.  “Isto já foi feito (está descrito num artigo recente de investigadores da Mayo Clinic) e levou a uma melhoria na formação dos tecidos,  indica o investigador. Outra das hipóteses é eliminar a inflamação”.

Outra ideia seria reparar os telómeros para que as células se continuassem a dividir. No entanto, “este caminho é perigoso”, considera, pois a razão  “porque as células não se dividem pode ser por defesa, para impedir que células que possam provocar cancro se espalhem”.




terça-feira, 6 de março de 2012

Afinal os sustos funcionam mesmo!!

Sempre achei que fosse um mito a historia de um susto fazer com que paremos de soluçar, agora ja sei que é verdade e o porque que funciona mesmo ;)
espero que também vos tire a tal duvida xD


Soluço é uma contração espasmódica e involuntária do diafragma, um fino músculo em forma de cúpula e principal responsável pela respiração humana. O diafragma é auxiliado pelo nervo frênico, que está situado logo acima do estômago. Esse nervo está diretamente relacionado com o soluço, uma vez que essas contrações ocorrem devido a uma irritação do mesmo.

Existem diversas recomendações caseiras indicadas para acabar com essas contrações; uma delas afirma que o soluço é cessado quando a pessoa leva um grande susto. Essa afirmação é verdadeira: quando uma pessoa se assusta, seu organismo libera a substância adrenalina, que restabelece o funcionamento normal do nervo frênico e cessa o soluço.

No entanto, como não é possível se assustar propositadamente, a medida mais indicada para acabar com o problema é prender a respiração por alguns segundos, já que o gás carbônico em um nível mais elevado faz o nervo frênico voltar ao normal.

sábado, 3 de março de 2012

Esquizofrenia novas esperanças :)

Mais uma prova de que os vírus nem sempre são maus.
Os cientistas conseguiram recriar em laboratório neurónios de pacientes que sofrem de esquizofrenia, usando um pedaço de pele de uma pessoa que sofre de esquizofrenia e com ajuda de um vírus fizeram estas células voltarem a ser células tronco embrionárias e assim fabricaram os neurónios, o que ajudou para novas pesquisas.
Não consegui carregar o vídeo da reportagem mas vou deixar o link.                               http://www.youtube.com/watch?v=xlnJLgeiZk0&feature=related
Ola pessoal, estava a ver uma reportagem em que pela primeira vez, foi testado em humanos o transplante de células-tronco, retiradas do próprio coração, para combater a insuficiência cardíaca. E a estratégia teve bastante sucesso.
O uso de células-tronco aumentou a capacidade de o coração bombear sangue e fez com que o tecido afetado pelo infarto, considerado morto, conseguisse se regenerar.
Espero que gostem! *

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Parasitas e o Homem

Hoje de manhã estava a ver um documentário que achei muito interessante e engraçado. Venho aqui partilhá-lo convosco...  Deixem a vossa opinião. Eu fiquei impressionada com alguns factos (ou fatos :-P) ai revelados...  
Hope you like :)

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Alergia ou Intolerância ao Sol (Fotossensibilidade)

A luz solar contém radiação ultravioleta (UV) que é absorvida pela pele produzindo alterações da epiderme e da derme. A queimadura solar e o bronzeado são exemplos do dano causado a curto prazo. A exposição solar cumulativa é responsável pelo envelhecimento da pele e pelo aparecimento de cancro cutâneo. A radiação UV também está presente na luz emitida por algumas fontes luminosas artificiais (solários), produzindo o mesmo tipo de alterações cutâneas.


Os efeitos da luz solar acima descritos acontecem na generalidade dos indivíduos. No entanto, alguns podem ainda desenvolver alergia ao sol, reacções conhecidas como fotodermatoses, de origem diversa: de causa desconhecida ou idiopática (relacionadas com prováveis alterações do sistema de defesa imune), doenças hereditárias (por exemplo acumulação na pele de substâncias “tóxicas” após exposição ao sol como nas profirias), fotossensibilidade a substâncias químicas exógenas aplicadas na pele ou a medicamentos ingeridos. Existem, ainda, doenças cutâneas que agrava com a exposição solar, como o Lúpus Eritematoso.


Entre as fotodermatoses idiopáticas, a mais frequente é a lucite estival benigna, que ocorre principalmente na mulher jovem: ao 2º ou 3ª dia de exposição solar na praia surge, nas zonas habitualmente protegidas do Sol (decote, dorso, coxas…), uma comichão intensa e a pele fica vermelha e com pequenas borbulhas que parecem tornar a pele irregular. A erupção polimorfa à luz é também uma erupção cutânea (pele vermelha com borbulhas) pruriginosa nas zonas expostas ao sol em jovens adultos, que surge recorrentemente na Primavera e melhora ao longo do Verão, desaparecendo quase por completo no Inverno. A dermatite actínica crónica atinge preferencialmente as áreas expostas de homens com mais de 50 anos com actividade ao ar livre. Na urticária solar as lesões cutâneas (“babas” ou “favocas”) são transitórias (duram minutos a horas) mas muito pruriginosas e surgem em minutos após pequena exposição solar o que pode ser altamente limitativa da vida do indivíduo.



As fotodermatoses de etiologia genética são raras, sendo a mais frequente o xeroderma pigmentoso (um caso por milhão de recém-nascidos), em que há um defeito da capacidade de reparação do material genético danificado pelo Sol, pelo que têm uma incidência aumentada de cancros de pele e tem habitualmente uma esperança de vida diminuída. As porfirias são também distúrbios do metabolismo em que há acumulação de substâncias endógenas capazes de desencadear intolerância ao sol.


A fotossensibilidade a substâncias químicas exógenas ocorre no local da pele em que coexiste a substância e há exposição solar. Estas substâncias são produtos de aplicação tópica na pele como perfumes, anti-inflamatórios não esteróides, antimicrobianos, protectores solares, e medicamentos de uso sistémico como anti-inflamatórios não esteróides, antibióticos, ou diuréticos. Algumas plantas possuem psoralenos, substâncias activadas pela energia solar, que se contactam com a pele exposta ao sol ocasionam “queimaduras solares” localizadas: surgem manchas vermelhas até com bolhas de água, muitas vezes desenhando linhas paralelas correspondendo ao contacto com as plantas e quando cicatrizam deixam a pele com “riscos” castanhos durante muito tempo. São as fitofotodermatoses (fotosensibilidade a plantas) causadas pela folha da figueira, pela Ruta ou Ruda e ainda pela casca de citrinos, particularmente da lima.


Certas doenças de pele podem ser agravadas pela exposição ao sol, como a rosácea, o Lúpus eritematoso, a dermatomiosite, o herpes simplex, entre muitos outros.


O diagnóstico das fotodermatoses é feito com base no exame clínico e por vezes recorrendo a meios auxiliares de diagnóstico. O atingimento preferencial das áreas expostas à luz solar como a face, a região do decote, o dorso das mãos e os antebraços apoia o diagnóstico de fotodermatose. É necessário excluir a introdução recente de produtos de administração tópica ou oral (de prescrição médica ou não). A biópsia cutânea e os testes fotoepicutâneos (testes semelhantes aos utilizados no estudo das dermatites de contacto mas em que as substâncias a testar são expostas aos raios UV) estão entre os vários exames auxiliares disponíveis.


A protecção solar é obrigatória e em casos mais graves de intolerância ao sol, pode mesmo ser recomendado o evitamento total da exposição.
A especificidade inerente ao tratamento de cada uma das fotodermatoses descritas implica orientação pelo Dermatologista.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Combater o envelhecimento...

Já é possivel reprogramar células de 


idosos para voltarem a ser jovens

    Cientistas franceses conseguiram dar novas ordens a células de pessoas mais velhas para que voltassem a ser estaminais, como as células embrionárias, capazes de dar origem a tecidos e órgãos. Este avanço poderá ser crucial para a cura de doenças do envelhecimento.
As células embrionárias conseguem diferenciar-se em qualquer tipo de célula e são de extrema importância na investigação científica porque podem ajudar a regenerar tecidos doentes, e no futuro substituir órgãos ou tratar doenças neurodegenerativas.
     Já as células estaminais adultas que se encontram no cordão umbilical, no sangue ou na medula têm uma capacidade mais reduzida de dar origem a outras células porque cada uma delas é programada, tal como num programa de computador, para desempenhar uma determinada tarefa."Esses programas são regulados por genes que estão especializados para determinada função, não permitem que essa célula faça a função da célula ao lado e ainda bem que assim é porque os órgãos e os tecidos estão separados dessa maneira", explica o investigador do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), que também trabalha na área do Envelhecimento.


Reprogramação de células


    Em 2007 uma equipa de investigadores japoneses conseguiu transformar células adultas em células embrionárias, ao reprogramá-las para voltarem ao estado em que podem dar origem a qualquer tecido. Um avanço para a medicina, já que esta pode ser a ferramenta para testar medicamentos mais personalizados, sem haver nenhum tipo de rejeição ou efeito secundário. Tudo sem se recorrer a embriões humanos, um dos entraves éticos desta área.
Mas agora um grupo de cientistas franceses foi mais longe e reprogramou células de pessoas idosas, uma com mais de cem anos, e reprogramou- as para voltarem a ser jovens: além de se ultrapassar a barreira do envelhecimento celular, esta investigação pode significar o fim das doenças da velhice.

    Estas células reprogramadas poderão rejuvenescer as células de doentes idosos e reparar órgãos e tecidos danificados pela idade. Além disso, esta descoberta torna possível pensar na completa cura de doenças associadas ao envelhecimento: uma questão importante que ocupa também investigadores do IGC, em Oeiras. Estes cientistas procuram saber por que razão envelhecemos e o porquê do aparecimento de certas doenças associadas à idade.


Resposta pode estar nos cromossomas


    "As pontas dos cromossomas vão-se desgastando a cada divisão, desde que nascemos até que morremos. Quando somos mais velhos, essas pontas são tão curtas que já não permitem que as células se dividam mais vezes", explica Miguel Godinho Ferreira. O cientista acrescenta que "ao não permitirem que as células se dividam mais vezes deixa de ser feita a substituição dos órgãos que começam a entrar em colapso porque não têm células novas para poderem substituir".
     É nos telómeros - as pontas dos cromossomas - que poderá estar o relógio que regula a divisão celular e que, consequentemente, provoca o aparecimento de doenças como o cancro, que pode ocorrer noutras fases da vida, mas que se agrava com a idade. Esta investigação pretende perceber o processo de envelhecimento para depois o manipular ao nível celular, e evitar que um organismo adoeça.
     Os mais recentes avanços na área do envelhecimento celular poderão fazer com que no futuro possamos manter o vigor e a saúde ao sermos capazes de auto-regenerar o nosso próprio corpo.



sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

As metáforas e o nosso cérebro

Sabias que as metáforas provocam regiões sensoriais no nosso cérebro?


   As Metáforas e a linguagem figurativa estão profundamente entrelaçadas no tecido da comunicação humana. Mas como é que o nosso cérebro traduz essas metáforas?
Há um longo debate entre os neurocientistas em relação a esta questão. Vamos observar a palavra "podre", que significa literalmente "estragado", mas cujo uso metafórico tem expandido  a sua definição para incluir mau ou desagradável. Estamos tão habituados a esses outros usos que podemos até não perceber que eles são metáforas.
    Um argumento sustenta que o cérebro naturalmente não entende o significado das metáforas, e é só por meio da experiência que ele absorve que certas palavras têm vários significados que vão além da definição literal. Passamos a compreender que "podre" pode significar algo mau, embora relacionado a coisas, e o nosso cérebro aprende a alternar entre as definições dependendo do contexto.
  Uma segunda possibilidade é que, quando o cérebro é apresentado com a palavra "podre" num contexto metafórico, ele usa as suas experiências sensoriais de coisas podres - por exemplo, o cheiro de ovos estragados - e trabalha numa definição figurativa da palavra com base nessas memórias.
A neurologista Krish Sathian, da Emory University, concentrou-se em como o cérebro lida com apenas um tipo específico de sentido relacionado com metáforas.
  Esta neurologista e os seus colegas solicitaram que sete estudantes universitários distinguissem entre diferentes texturas enquanto os seus cérebros eram escaneados usando ressonância magnética funcional. Isto permitiu-lhes mapear as regiões cerebrais de cada sujeito quando tomavam conhecimento de cada textura. De seguida, mapearam os cérebros dos estudantes enquanto ouviam uma torrente de metáforas textuais e os seus homólogos literais: "era uma situação cabeluda", por exemplo.
As regiões de tratamento da linguagem do cérebro tornaram-se ativas, independentemente de os voluntários ouvirem as frases literais ou as metáforas. Mas as metáforas textuais também ativaram o opérculo parietal, uma região do cérebro envolvida na sensação de diferentes texturas através do toque. Essa parte do cérebro não se ‘acende’ quando ouve uma frase literal expressar o mesmo significado que a metáfora.
Estes resultados sugerem uma forte ligação entre a nossa compreensão de metáforas e a nossa percepção sensorial, embora mostre que a nossa capacidade de compreender metáforas realmente depende do opérculo parietal. Sathian diz que a sua próxima experiência vai colocar isso mais diretamente para o teste desabilitando temporariamente esta parte do cérebro e, em seguida, um teste para ver quão bem os indivíduos podem, então, compreender essas metáforas.


Nada melhor que sonhar...

A melhor forma de superar um trauma é sonhar
Fase de sono REM retira peso de memórias difíceis

    Segundo um estudo realizado na Universidade da Califórnia - Berkeley, nos Estados Unidos, sonhar é uma espécie de terapia nocturna porque acontece durante um estágio do sono conhecida como REM – na qual está desligada a química do cérebro que provoca ansiedade – que nos permite processar emoções, retirando o peso das memórias difíceis. 

    A investigação, liderada por Matthew Walker, vem explicar porquê que pessoas que sofrem de stresse pós-traumático recuperam facilmente e não costumam ter pesadelos. O sono ajuda-nos a memorizar e a regular o humor. A equipa norte-americana focou a importância da fase REM, na qual as memórias são reactivadas, colocadas em perspectiva e integradas.
Para o estudo, foram seleccionados 35 adultos, posteriormente divididos em dois grupos. Cada equipa tinha como missão ver 150 imagens de grande carga emocional, duas vezes por dia, durante um intervalo de 12 horas. Enquanto isso, o cérebro dos voluntários era monitorizado por ressonância magnética.

    O horário dos grupos variava: uns viam as imagens de manhã e à noite e os outros, de tarde e pela manhã, após uma noite de sono. Os últimos apresentaram uma queda significativa ao nível de reacção emocional, revelando uma diminuição de actividade cerebral, na zona que processa emoções. A actividade cerebral durante o sono foi gravada e revelou a queda de um dos principais químicos associados ao stresse (norepinefrina).

    Os resultados, publicados na «Current Biology», indicam que, ao processar emoções sem este químico, acordamos no dia seguinte com a carga emocional aliviada de experiências perturbadoras.